sábado, 23 de abril de 2016

Dia Mundial do Escoteiro 
 23 de Abril


O Dia Mundial do Escoteiro é comemorando em todo o mundo no dia 23 de abril. O movimento foi fundado pelo britânico Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, com o objetivo de tornar meninos cidadãos exemplares. O escoteiros tem diversos lemas, como "estar sempre alerta para ajudar o próximo e praticar diariamente uma boa ação". 


Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, 


Os escoteiros prezam a natureza e as atividades ao ar livre como exercícios, excursões e acampamentos, e têm como finalidade serem sadios para desenvolver noções de dever com a Pátria e para com o próximo. 
O Dia Mundial do Escoteiro também é conhecido simplesmente como Dia do Escoteiro, ou Dia do Escotismo. Origem do Dia Mundial do Escoteiro O Dia Mundial do Escoteiro é celebrado no dia 23 de abril em homenagem ao padroeiro dos escoteiros, São Jorge. São Jorge é conhecido como um santo guerreiro, uma vez que ele foi soldado de cavalaria, e logo cedo ficou conhecido por sua bravura. 


Robert Stephenson Smyth Baden-Powell que escolheu São Jorge para ser o padroeiro dos escoteiros, por o considerar um modelo a ser seguido, pois São Jorge "fez o melhor que pode e, conseguiu superar uma dificuldade que ninguém ousara enfrentar".


Nesse dia tão importante devemos ainda fazer uma justa homenagem ao nosso herói mirim o escoteiro Aldo Chioratto.


.Aldo Chioratto



Cel Pedro Dias de Campos

Defendeu e atuou vigorosamente na implantação do escotismo no Brasil




Nasceu no bairro Canguera, próximo ao povoado de Capela do Alto, pertencendo ao município de Campo Largo (1874). Filho de humildes roceiros, o Sr. Nicolau dias de Campos e D. Jesuína Maria de Moura Campos. 

Viveu na zona rural até os 16 anos.Em 1890 decidido a ir atrás do sonho de ser soldado, foi trabalhar em “Terras de Piratininga”, ou seja, São Paulo. Chegando à cidade consegui ocupação nas empresas do conde Francisco Matarazzo, iniciou seu processo de alfabetização. Segundo historiadores, não trazia luzes, trazia uma determinação inabalável para remover os mais difíceis obstáculos. 

Ingressou na Força Pública paulista, hoje Polícia Militar do Estado de São Paulo no ano de 1.890, conta-se que tinha 16 anos sabia assinar o nome e fazer as quatro operações básicas da matemática. Serviu com disciplina, não esmoreceu diante dos perigos, dedicou-se aos estudos e obteve importante participação à frente de revoltas e combates orientando a tropa com notoriedade e inteligência por todo o território brasileiro. 

Tanta dedicação e amor á pátria fez com que seguisse carreira militar de forma brava, heróica e ímpar. Chegando ao posto de Comandante Geral do Exército, reorganizou muitas bases da força pública.Dedicou-se à esgrima, ao escotismo, à literatura e às obras assistencialistas com a mesma garra com que serviu o exército por mais de 40 anos.É por isso que todos que passaram, passam ou passarão pela EE “Cel. Pedro Dias de Campos sentem-se orgulhosos de seu querido patrono, um homem que nasceu entre as pedras do caminho, mas que soube traçar seu destino com a espada de guerreiro e a pena de escritor e um coração benevolente. 

Faleceu no dia 5 de agosto no Hospital da Cruz azul em São Paulo, seu funeral foi digno de chefe de estado, homenagens, honrarias muitos discursos de personalidades da época.


Escotismo no Brasil

A carreira militar possibilitou inúmeras viagens ao “caipira paulista”, ele aproveitou para conhecer e estudar diferentes culturas. Retornando ao Brasil, traz planos de iniciar um trabalho voltado às crianças, nasce pelas mãos do Coronel Pedro Dias de Campos, o escotismo no país. 

Formou as primeiras turmas, reaproveitou materiais em desuso no exército, instruiu, construiu, fundou núcleos primeiramente na cidade de são Paulo, porém a ideia espalhou-se rapidamente graças ao dinamismo do divulgador. Com os escoteiros organizou paradas cívicas que atraiam multidões, difundia o civismo e os heróis nacionais. Fundou a “Associação Paulista de Escoteiros”, orgulhava-se por ter instruído no escotismo personalidades e seus filhos. Por todo esse trabalho foi condecorado com o “Tapir de Prata”, a mais rara e importante condecoração do escotismo, além de receber também a “Medalha da distinção” em ouro e a “Velho Lobo”, todas voltadas a proclamar o mérito do escotista.


Medalha Pedro Dias de Campos

Foi criada uma Medalha em homenagem ao Cel Pedro Dias de Campos para reconhecer os méritos do primeiros colocados nos cursos de formação na Policia Militar do Estado de São Paulo.



Criada pelo Decreto Estadual nº 46243, de 06 de maio de1966 alterado pelo Decreto n° 7.137, de 26 de novembro de 1975.

Apoio:
http://escolacoronelpedrodias.blogspot.com.br/2010/01/coronel-pedro-dias-patrono.html
http://medalhisticamilitarpaulista.blogspot.com.br/2012/03/medalha-pedro-dias-de-campos-correta.html

sexta-feira, 25 de março de 2016

VISITA GUIADA
OBELISCO DO IBIRAPUERA





Sábado, 02 de abril de 2016

Horário: 9h ou 10:30h

Inscrições: relacoespublicaspm@policiamilitar.sp.gov.br

Enviar email com nome, RG e horário pretendido


VAGAS LIMITADAS!

Dúvidas: Seção de Relações Públicas (11) 3327-7062

#podeconfiarpmesp

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL PMESP.


http://policiamilitardesaopaulo.blogspot.com.br/2016/03/roteiro-cultural-no-obelisco-do.html
http://ventura-memriasdoventura.blogspot.com.br/

sábado, 23 de janeiro de 2016

SARGENTO NEWTON LA SCALEIA
(1921 - 2015)

"Veterano FEB"






O veterano da FEB Sargento Newton La Scaleia nasceu em São Paulo, La Scaleia era neto de imigrantes italianos e ingressou no Exército em 1940, servindo no 6º Regimento de Infantaria em Caçapava, onde de Soldado foi promovido a Cabo e depois a 3º Sargento. 

Após o Brasil entrar na Segunda Guerra Mundial em agosto de 1942, o 6º RI foi uma das unidades escolhidas para integrar a Força Expedicionária Brasileira. Apesar da preocupação da mãe, Newton era resoluto: "Eu tinha espírito aventureiro, queria ser convocado, mesmo sem saber onde os brasileiros iriam lutar". 

Foi para a Itália junto ao 1º Escalão em 2 de julho de 1944, ele foi feito Sargento do Pelotão de Petrechos Pesados da 1ª Companhia do 6º RI, participou da primeira ação de combate brasileira: a tomada de Massarosa, em 16 de setembro de 1944. Ele ainda tomou parte na Batalha de Monte Castelo e na Batalha de Montese.







Um belo vídeo sobre a FEB

O Caminho dos Heróis
O legado brasileiro para os Italianos



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015


FELIZ NATAL E
PROSPERO ANO NOVO




O 18º Núcleo de Correspondência "Escoteiro Aldo Chioratto" deseja a todos os entusiastas e colaboradores que mantém viva a memória daqueles que lutaram na Revolução Constitucionalista de 1932 um Feliz Natal e Prospero Ano Novo.


sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A BANDEIRA E O BRASÃO PAULISTA 
NA REVOLUÇÃO DE 1932 

Dia da Bandeira 19 de novembro

Ao final do Império, surgiram críticas à bandeira imperial e o jornalista e escritor republicano Julio Ribeiro em 16/07/1888 sugeriu a adoção de uma outra bandeira, muito similar à atual bandeira paulista, com 15 listas.


Bandeira Imperial


Bandeira do Clube Republicano


A ideia não foi aprovada e a bandeira nacional é a que conhecemos hoje.





Com a proclamação da República, esta bandeira proposta teve um modelo hasteado no Palácio do Governo de São Paulo em 15 de novembro de 1889,( bandeira paulista) permanecendo lá durante alguns dias. Seu autor a justificava desta forma : "As quatro estrelas a rodear um globo, em que se vê o perfil geográfico do país, representam o Cruzeiro do Sul, a constelação indicadora da nossa latitude austral". E, mais ainda, agora para arrematar: "Assim, pois, erga-se, firme-se, palpite glorioso o alvinegro pendão do Cruzeiro!!!". Esta bandeira passou a ser a "bandeira paulista" a partir dai, sem, contudo, nenhuma oficialização e sem nenhum apelo popular. Era utilizada como decoração de fachadas ou salas, sem o devido respeito que se deve dedicar a um símbolo. 

Os Revolucionários em 1932 adotaram esta bandeira como a bandeira de São Paulo, pois o movimento carecia de um símbolo desta natureza e ela tornou-se efetivamente um símbolo paulista na Revolução de 32 e a bandeira paulista, com apoio popular, tendo havido várias versões da mesma, muito parecidas, mas mantendo-se as características básicas. Em meio ao movimento, cristalizou-se, espontaneamente o apego, o respeito e a veneração a este símbolo.



Coube à Revolução de 1932, além de outras funções esta, pouco conhecida. Deve-se destacar que a bandeira paulista é a única a conter o mapa do Brasil, destacando-se dentre as demais bandeiras estaduais, por este gesto de nacionalidade, de federação, sendo mais uma prova de que o movimento não era separatista. Uma outra prova é que os batalhões, ao partir, recebiam bandeiras nacionais ou paulistas, como amplamente noticiado e exibido em fotos de época. 



Mas, em 10/11/1937, Getúlio Vargas, com sua nova Constituição, proíbe o uso de símbolos estaduais e municipais, havendo, inclusive uma queima simbólica de bandeiras estaduais no Estádio de São Januário, amplamente difundida pela imprensa. Somente com a nova Constituição, em 1946, foi devolvido aos estados e municípios o direito de ter seus próprio símbolos, voltando os paulistas a cultuar o seu símbolo.

O brasão de São Paulo, instituído no período revolucionário, a 29/08/1932, pelo Decreto estadual n º 5656, é mais uma prova da nacionalidade paulista, contendo a inscrição em latim "PRO BRASILIA FIANT EXIMIA" ("Pelo Brasil façam-se grandes coisas"), tendo sido criado pelo pintor Wasth Rodrigues.






Poema: A bandeira das 13 listas 
(Guilherme de Almeida) - 1934 

Bandeira de minha terra, 
bandeira das treze listas: 
são treze lanças de guerra 
cercando o chão dos Paulistas! 

Prece alternada, responso
entre a cor branca e a cor preta: 
velas de Martim Afonso, 
sotaina do Padre Anchieta! 

Bandeira de Bandeirantes, 
branca e rota de tal sorte, 
que entre os rasgões tremulantes 
mostrou a sombra da morte. 

Riscos negros sobre a prata:
são como o rastro sombrio 
que na água deixava a chata
das Monções, subindo o rio. 

Página branca - pautada 
Por Deus numa hora suprema,
para que, um dia, uma espada
sobre ela escrevesse um poema: 

Poema do nosso orgulho 
(eu me vibro quando me lembro) 
que vai de nove de julho
a vinte e oito de setembro! 

Mapa de pátria guerreira 
traçado pela Vitória: 
cada lista é uma trincheira;
cada trincheira é uma glória! 

Tiras retas, firmes: quando
o inimigo surge à frente,
são barras de aço guardando
nossa terra e nossa gente. 

São os dois rápidos brilhos
do trem de ferro que passa:
faixa negra dos seus trilhos,
faixa branca da fumaça. 

Fuligem das oficinas;
cal que as cidades empoa;
fumo negro das usinas 
estirado na garoa! 

Linhas que avançam; há nelas,
correndo num mesmo fito,
o impulso das paralelas
que procuram o infinito.

Desfile de operários;
é o cafezal alinhado; 
são filas de voluntários;
são sulcos do nosso arado! 

Bandeira que é o nosso espelho!
Bandeira que é a nossa pista! 
Que traz, no topo vermelho, 
o coração do Paulista

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sábado, 24 de outubro de 2015